quinta-feira, 12 de janeiro de 2012




“Turismo teve melhor ano em 2011“, diz ministro Vieira

DA AGÊNCIA BRASIL

turismo no País acumulou recordes de desembarques nacionais e internacionais no ano passado. Segundo o Ministério do Turismo, nos voos domésticos, o acumulado de janeiro a novembro foi de 72 milhões de desembarques. No setor internacional, houve 8,26 milhões de chegadas.

Para o ministro do Turismo, Gastão Vieira, os dados confirmam que 2011 foi o melhor ano do turismobrasileiro, tanto no que se refere à circulação de pessoas pelo País, quanto ao incremento de divisas por meio do turismo.

Entre janeiro e novembro, o incremento nos voos domésticos foi de 16,6% sobre os 61,7 milhões de desembarques registrados no mesmo período de 2010 – um recorde desde o início da série histórica, em 2000. A expectativa é que o País feche o ano de 2011 com 79 milhões de desembarques domésticos – ante 68,2 milhões de 2010.

Nos voos vindos do Exterior, a movimentação de janeiro a novembro foi de 8,26 milhões de chegadas. No mesmo período de 2010, foram 7,2 milhões. A previsão é de que esse número chegue a 9 milhões de desembarques – quando somado aos números de dezembro. Em todo o ano de 2010, foram 7,9 milhões de chegadas internacionais.

domingo, 11 de setembro de 2011

Turismo doméstico 8,7%, pesquisa revela a inteção dos brasileiros de viajar.


 

Pesquisa do Ministério do Turismo mostra que os destinos nacionais são os preferidos entre aqueles que pretendem fazer as malas nos próximos seis meses

Em agosto, mais de um terço dos brasileiros (33,7%) pretendiam fazer pelo menos uma viagem nos seis meses seguintes. É o que aponta o levantamento realizado mensalmente pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) a pedido do Ministério do Turismo (MTur). Em comparação com agosto de 2010, a intenção de viajar cresceu 8,7%.
Os dados, que integram a série histórica Sondagem de Expectativa do Consumidor – Intenção de Viagem, mostraram que, dos brasileiros que responderam que pretendem viajar nos próximos seis meses, 71,2% preferem os destinos nacionais. Para o ministro Pedro Novais, “os números são uma amostra legítima do crescimento do turismo doméstico”.


Segundo a pesquisa, os turistas estão optando mais por hotéis e pousadas, e menos por casas de parentes ou amigos. Meios de hospedagem tradicionais representaram mais da metade das respostas (57,7%, contra 52% em agosto/2010), enquanto o percentual referente à estada em casas de parentes ou amigos alcançou 30,2% (contra 34,2%, em agosto/2010).
O avião é o meio de transporte mais usado, enquanto o ônibus está perdendo a preferência. Os aviões são objeto de desejo de 62,5% dos entrevistados, índice 11,2% maior que o verificado no mesmo mês do ano passado. Já as viagens de ônibus tendem a ficar mais raras: na comparação entre os meses de agosto de 2010 e 2011, a intenção de viajar nos coletivos diminuiu 37,2%.


O Nordeste lidera a preferência dos brasileiros que pretendem viajar dentro do país. Entre os que preferem os destinos turísticos brasileiros, 48,9% afirmaram que querem viajar para estados nordestinos. As regiões Sul (21,5%) e Sudeste (15,8%) ficaram com o segundo e terceiro lugares da preferência do público ouvido pela FGV.


A Sondagem de Expectativa do Consumidor, indicador que mede a intenção de viajar dos brasileiros, é resultado de consulta a duas mil famílias nas sete principais regiões metropolitanas brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Distrito Federal, Salvador e Recife). O MTur estima que essas regiões respondam por cerca de 70% do fluxo emissivo do turismo brasileiro.

Fonte: http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20110906.html 

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Allure of the Seas: o maior navio de cruzeiro do mundo



O transatlântico da Royal Caribbean International, lançado ao mar em novembro de 2010, navega apenas pela região do Caribe. Confira aqui alguns detalhes desse gigante dos mares. 
O Allure of the Seas, da armadora Royal Caribbean International, é atualmente o maior navio do mundo. Ele tem cinco centímetros a mais que o Oasis of the Seas, seu irmão (quase) gêmeo.
O Allure of the Seas tem 16 deques distribuídos por suas 225.000 toneladas. As 2.700 cabines podem receber até 5.400 hóspedes.
São 26 os bares, restaurantes e demais pontos de alimentação a bordo. Entre eles está a primeira loja Starbucks em alto mar, o restaurante 150 Central Park, a churrascaria brasileira Samba Grill, o restaurante mexicano Rita's Cantina e a Dog House, de cachorros-quentes.
 
O navio é equipado com tecnologia de última geração. Há um cinema 3-D e, nas suítes, é possível conectar iPods
Para os mais consumistas, existem lojas de grife, como a Guess, e uma filial da Britto Gallery, do pintor brasileiro Romero Britto.
 
Para o entretenimento de bordo, o Allure of the Seas apresenta parceria com a DreamWorks Animation, que promove atividades para a criançada durante a viagem. Para os adultos, a atração é o espetáculo da Broadway Chicago: o Musical.
 
Fonte: http://viajeaqui.abril.com.br/fotos/exterior/allure-of-the-seas-maior-navio-cruzeiro-mundo-638182.shtml?foto=0p%3Futm_source%3Dfaacebook&utm_content=viajeaqui
 
 
 

 


domingo, 21 de agosto de 2011

Turismo em São Paulo tem o melhor primeiro semestre da história


Nesta terça-feira, a SPTuris (São Paulo Turismo) promoveu, em parceria com o Secovi-SP (Sindicato da Habitação do Estado de São Paulo) e o SPCVB (São Paulo Convention & Visitors Bureau), o evento Panorama da Hotelaria Paulistana - Balanço do 1º Semestre de 2011 e Perspectivas para 2012, no Palácio das Convenções do Anhembi. Durante o encontro foram divulgados estudos do Observatório do Turismo, núcleo de pesquisas da SPTuris, que apontam para o bom momento do setor.

A ocupação dos hotéis paulistanos no primeiro semestre deste ano foi, em média, de 69,3%, um aumento de 4,61% em relação ao mesmo período de 2010 e o maior índice do período nos últimos seis anos. Em comparação com o ano de 2005, o crescimento foi de 26%. Somente no mês de junho deste ano, a taxa de ocupação foi de 74,97%.

Apesar da alta do real frente ao dólar, a grande procura continuou em São Paulo e possibilitou a evolução do valor da diária, indicando que os hotéis paulistanos têm conseguido uma gradual recuperação tarifária, além de ajustes de acordo com a inflação. Nos primeiros meses deste ano, o preço médio da diária foi de R$ 232,06, frente aos R$ 201,16 do ano passado, um aumento de 15,36%.

A arrecadação de Imposto Sobre Serviços (ISS) do primeiro semestre com a atividade turística também comprova o bom momento do setor na capital paulista. Os valores chegaram a R$ 94,8 milhões, 24,24% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Em junho, a arrecadação foi de R$ 17,9 milhões, um mês recorde.

Os números apontam que em 2011 o turismo em São Paulo vem alcançando sucesso ainda maior que o já obtido em 2010, quando São Paulo recebeu 11,7 milhões de visitantes, que movimentaram cerca de R$ 9,7 bilhões, números inéditos.

Além dos indicadores do turismo, durante o encontro foram discutidos projetos futuros para o setor, como o surgimento de novos empreendimentos hoteleiros e a descentralização turística da cidade. Estiveram presentes no evento o presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho, o vice,  Tasso Gadzanis, o supervisor da Coordenadoria de Desenvolvimento Econômico, Carlos Alberto Accunzo, o presidente da Comissão de Turismo da Câmara, Gilson Barreto, e o secretário de Desenvolvimento do Município, Orlando Almeida, o presidente do Conselho do Fórum do Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), Rafael Guaspari, o diretor superintendente do SPCVB, Toni Sando, entre outras autoridades e representantes do setor.

Para o presidente da SPTuris, Caio Luiz de Carvalho, a boa fase do setor reflete o momento econômico da cidade. "O cenário é propício para o desenvolvimento hoteleiro e para a atração de turistas. Soma-se a isso, o forte trabalho de promoção não só como destino de negócios, mas como destino de entretenimento e lazer, e o resultado são os 12 milhões de turistas que vêm a São Paulo atrás de uma cidade repleta de talentos criativos que propicia uma experiência única aos visitantes”, afirmou.

Confira a evolução dos índices do turismo de São Paulo no primeiro semestre de cada ano:


Perfil dos Hóspedes em Meios de Hospedagem Paulistanos

Para ajudar a entender melhor os milhões de turistas que desembarcam em São Paulo, o Observatório do Turismo lançou o Perfil dos Hóspedes em Meios de Hospedagem Paulistanos. A publicação é o resultado de pesquisas aplicadas no primeiro semestre de 2011 e identifica diversas características dos turistas que se hospedam em hotéis e hostels na cidade de São Paulo, sua procedência, suas motivações de viagem, seus gastos médios e sua permanência na cidade. 

Confira algumas informações presentes no estudo:

Hotéis - São Paulo possui 410 hotéis.
- Ocupação média (1º sem/2011): 69,3%
- Diária media (1º sem/2011): R$ 232
- Permanência média dos turistas de 3,1 noites e gasto médio neste período de R$ 1.263.
- 65,3% dos hóspedes são homens.
- 13,6% são estrangeiros, oriundos principalmente dos seguintes países: Estados Unidos, Argentina, Espanha e Japão.
- Negócios é o motivo predominante, seguido por Eventos. Os dois juntos somam 71,2%.
- A motivação dos turistas por Lazer (12,5%) aumentou 39% comparada ao ano de 2009.
- Compras, Entretenimento e Gastronomia são as atividades mais procuradas por turistas que se programam para ficar mais dias em São Paulo.
- Quarta-feira e sexta-feira são os dias da semana em que a maioria dos hóspedes deixa a cidade. - Lazer: participação cresceu 39% desde 2009 (de 9,0% para 12,5%).
- Saúde: participação cresceu 62% desde 2009 (de 2,1% para 3,4%).
- Gastos médios diários do segmento de saúde (R$ 623) são 54% maiores aos dos turistas que vêm à cidade por outros motivos (R$ 405).

Hostels - São Paulo possui 23 hostels.
- Ocupação média (1º sem/2011): 66,21%.
- Diária média 1º sem/2011): R$ 43
- Permanência média dos turistas de 3,4 noites e gasto médio neste período de R$ 573.
- 54,3% dos hóspedes são homens.
- 46,1% são estrangeiros, principalmente de países de cultura inglesa, como Inglaterra, Estados Unidos, Austrália, Irlanda e Canadá, e europeus em geral. Sul-americanos também se destacam.
- A maior motivação é o Lazer (36,2%), seguida de Eventos (21%) e Estudos (17,7%).

Fonte: http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/sp/41707-turismo-em-sao-paulo-tem-o-melhor-primeiro-semestre-da-historia.html

domingo, 14 de agosto de 2011

Observatório do Turismo da Cidade de São Paulo.


O Observatório de Turismo da Cidade de São Paulo® é o núcleo de estudos e pesquisas criado pela São Paulo Turismo (SPTuris) em 2008, subordinado à Diretoria de Ações Estratégicas e Comunicação, que tem como objetivo acompanhar a conjuntura e analisar periodicamente o turismo na cidade. Atualmente, é a principal fonte de referência de dados oficiais de turismo no município.


O Observatório de Turismo da Cidade de São Paulo® foi o vencedor da Premiação das Melhores Práticas dos 65 Destinos Indutores do Desenvolvimento Turístico Regional – Estudo de Competitividade 2010, pelo Ministério do Turismo, na dimensão Monitoramento.

Fonte: http://www.cidadedesaopaulo.com/sp/br/profissionaisturismo

sábado, 23 de julho de 2011

Hostels



Na mira dos mochileiros

Há cinco anos, os mochileiros que chegavam a São Paulo penavam para encontrar hospedagem. As opções eram poucas: havia apenas cinco hostels (acomodações de baixo custo). Ficavam no centro, em Pinheiros, nos Jardins e na Praça da Árvore. E era só.
Mas esse tipo de hospedagem - a preferida de quem viaja com dinheiro contado - cresceu: hoje já são 23 hostels na capital. Só neste ano cinco foram inaugurados. A Expedição Metrópole percorreu novos destinos de mochileiros na cidade - e verificou inédita especialização: há opções para quem busca tranquilidade, para baladeiros e até para quem quer mergulhar fundo na história da cidade.
A jornada de um mochileiro começa acelerada: os minutos são contados, é preciso descobrir logo como chegar ao destino escolhido. No hostel Gol Backpackers, nos Jardins, não deu tempo nem para o café da manhã para as estudantes colombianas Ana Maria e Carolina Giraldo, de 23 anos, que ficaram três dias em São Paulo.
Depois de passar um dia no parque - 'como é mesmo o nome? Iguarucuru?' -, elas terminariam a estada paulistana com visitas ao Museu da Língua Portuguesa e ao Mosteiro de São Bento, no centro. Tinham cinco horas até partirem para o Rio. A mesa estava posta, mas elas saíram de barriga vazia: cada uma pegou um litro de suco de maçã de caixinha e correu porta afora, com mochila nas costas e mapa na mão.
'É muito lugar para ver, temos de fechar o que planejamos', disse Carolina, antes de entrar no táxi. Em três dias, as mochileiras visitaram 11 pontos históricos da cidade, da Pinacoteca ao Edifício Itália. 'É um mar de edifícios fantástico, nunca havia visto igual. A cidade não acaba mais! Outro passeio que gostei foi caminhar pela Avenida Paulista à tardinha.'
Inaugurado em outubro, o Gol - em que cada quarto leva o nome de um time de futebol (o maior é o Corinthians) - já está sendo ampliado. São 26 leitos, os donos vão aumentar para 34. 'Esse boom de hostels é resposta à demanda que vai aumentar ainda mais por causa de grandes eventos, como a Copa', avaliou um dos proprietários, o geólogo Ralf Nicoliche. 'Na alta temporada, ficamos com 70% a 100% de lotação.'
Como bons mochileiros, os escoceses David e Rachel Gallagher, de 28 anos, acordaram cedo no Sampa Hostel, o primeiro criado na Vila Madalena, zona oeste. Era seu último dia em São Paulo e, com todos os destinos clássicos já percorridos - de Mercado Municipal a Edifício Altino Arantes -, o passeio do casal seria '100% cultural'. O local escolhido foi o Museu Afro Brasil, no Parque do Ibirapuera.
'O guia o apontava como local 'indispensável' para entender a história do País', disse Rachel, professora em Edimburgo. O casal encheu de perguntas o monitor do museu - sobre escravidão, racismo e influência africana na formação nacional. 'Não imaginava que o Brasil devesse tanto a essa mistura. Nem que a arte afro fosse tão variada.'
Após passar a manhã no museu, eles seguiram para o Planetário. À tarde, voltaram para o hostel, pegaram a mala e foram para Foz do Iguaçu (PR). 'Adoramos a cidade. Não nos sentimos inseguros como dizia o Lonely Planet (guia), achei as pessoas na rua amistosas', disse David. 'Nos perdemos no centro e recebemos ajuda de todos.'
Uma das donas do Sampa Hostel, a publicitária Deborah Cavalieri é também articuladora de uma nova organização na cidade: a Associação de Hostels de São Paulo, única do gênero, criada nesta semana com apoio da Prefeitura. 'Associados terão de seguir um padrão de qualidade para serem reconhecidos. Já temos ao menos 20 interessados.'
Ovos de codorna. Arroz, feijão, salada, purê de batata, carne - e 'umas bolinhas brancas que não conhecia'. O estudante português Cláudio Manuel Rocha, de 21 anos, nunca havia visto ovos de codorna. 'Comi tapioca, acarajé... Me surpreendi com tanta comida', disse, após almoçar no hostel Pauliceia.
Na hospedaria, inaugurada em 20 de junho em um casarão restaurado na Bela Vista, cada quarto homenageia um bairro: o Liberdade segue tema oriental, com luminárias japonesas e fotos de ruas do bairro; o Ibirapuera tem cômodas com cartões postais de atrações do parque; no Anhangabaú, as paredes são pintadas com imagens do vale; o Bexiga fica ao lado do solar com vista para o bairro e tem armário com imagens da Igreja de Nossa Senhora da Achiropita e do Castelinho da Rua Apa. 'É informação que enriquece a viagem', disse a dona, Beatriz Rocha. 'A proposta é integrar o viajante à cidade já a partir do quarto.'
Para mochileiros em férias, toda noite é noite de sábado. E a disposição para baladas diárias teve reflexo na composição das hospedarias. O Casa Club Hostel Bar foi inaugurado em 2008 'apenas' como bar. Meses depois, o casarão na Rua Mourato Coelho, na Vila Madalena, ganhou quartos e virou hostel. Decorado com luzes negras e balcão com seis tipos de cachaça, o bar é a primeira impressão do visitante.
A localização rodeada de bares é outro chamariz. 'Estava bem avaliado no Hostels of the World (que classifica os espaços) e vi que ficava no meio da Vila. Para quem procura festas, é maravilhoso', disse o comerciante francês Jeremie Zanna, de 27 anos.

Fonte: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/na-rota-dos-mochileiros