quarta-feira, 23 de março de 2011

Novas tendências na hotelaria

Notícias

Parcerias para co-criação de valor - Estratégia de preço - O Caso Lugar ao Sol

 

 

O Lugar ao Sol é um programa que permite aos seus utilizadores usufruírem de alojamento (em Portugal e em Espanha) em várias unidades hoteleiras por um preço simbólico.
Este case study apresenta algumas particularidades interessantes. Em primeiro lugar, trata-se de um serviço e não de um produto; como sabemos, no caso dos serviços é mais difícil os consumidores atribuírem um valor àquilo que estão a adquirir. No entanto, neste caso isso torna-se mais fácil: basta compararem quanto gastam fazendo as reservas através do programa, com o que gastariam reservando um hotel directamente. A vantagem no preço é facilmente percebida.
Outra particularidade tem a ver com a rede de distribuição deste tipo de serviço. O Talonário Lugar ao Sol é vendido através da internet e nalguns pontos de venda físicos; contudo, não nos podemos esquecer que o consumo efectivo deste serviço não se dá no momento de compra do Talonário, mas sim quando o cliente se dirige a um hotel para usufruir do programa. Deste modo, este serviço implicou a celebração de inúmeras parcerias com unidades hoteleiras. A grande vantagem para os parceiros, além da divulgação através do site da empresa e do Guia de Hotéis impresso, é a possibilidade aumentarem a sua taxa de ocupação, especialmente nas épocas baixas.
O Talonário Lugar ao Sol é um serviço vantajoso para todas as partes envolvidas, desde a empresa que o comercializa, passando pelos parceiros comerciais, até ao cliente final. E a sua vantagem competitiva reside precisamente no preço.
A empresa Um Lugar ao Sol posiciona-se como uma empresa de comercialização de produtos no âmbito do Turismo Promocional, com uma estratégia de diferenciação pelo preço, sendo esta a sua principal variável ao nível do Marketing-Mix.
A “Um lugar ao sol” tem como visão ser um ícone de referência do Turismo Promocional, em Portugal e como missão optimizar as unidades hoteleiras suas parceiras de forma a criar uma mais-valia a nível económico para os utilizadores dos seus programas, investindo em áreas de negócio estratégicas.

O produto “Talonário Lugar ao Sol”

Descrição do serviço

O Talonário é um conjunto de sete talões descartáveis, no valor total de 55€. Cada um dos talões dá acesso ao alojamento gratuito para duas pessoas, durante uma noite, em qualquer das unidades hoteleiras subscritas ao programa. A utilização dos talões implica sempre a obrigatoriedade de efectuar determinados consumos mínimos (na maioria dos casos, um pequeno-almoço e uma refeição), por pessoa e por dia.
Alguns dos hotéis possuem serviços extra, como spa ou health club, que podem estar incluídos nos consumos mínimos.
Os Talonários são emitidos ao portador, mas são transmissíveis, permitindo oferecê-los a familiares ou amigos. Permitem também ao utilizador a opção de usá-los parcialmente ou na totalidade, ao longo dos dois anos de validade. As reservas são feitas directamente pelos utilizadores aos hotéis aderentes.
Em algumas unidades hoteleiras o Talonário pode ser utilizado todo o ano. Outras estão fechadas ao programa em determinados períodos do ano, como pontes, feriados, fins-de-semana ou mês de Agosto.

Segmentos-alvo

O Talonário Lugar ao Sol é um serviço que tem como alvo atingir tanto empresas como clientes finais.
Relativamente aos clientes finais, este tipo de serviço dirige-se a clientes de um segmento económico baixo ou médio-baixo, que gostem de fazer férias em Portugal ou Espanha gastando o menos possível.
Em relação às empresas, este serviço é considerado uma ferramenta de marketing , que face ao seu baixo custo e à elevada qualidade dos hotéis aderentes, poderá potenciar as vendas de outros produtos ou funcionar como ferramenta de marketing interno.
As  principais vantagens para empresas são:
  • Baixo custo;
  • Promover produtos ou serviços com um incentivo apelativo, em vez do tradicional desconto;
  • Potenciar o aumento das vendas;
  • Incentivo para motivar colaboradores ou distribuidores.

Parceiros

No caso do Talonário, as parcerias com as unidades hoteleiras assumem uma importância vital, uma vez que o consumo efectivo deste serviço não se dá no momento de compra do Talonário, mas sim quando o cliente se dirige a um hotel para usufruir do programa. Esta é uma das particularidades do marketing de serviços, que temos de ter em conta ao analisar a estratégia desta empresa.
O Talonário tem como parceiras existem 176 unidades em Portugal e 83 em Espanha, entre hotéis, aparthotéis, estalagens, albergarias, clubes e hotéis rurais. As unidades possuem uma classificação entre três a cinco estrelas. A sua localização varia por todo o Continente e Ilhas.

Concorrentes

Foram identificados dois serviços que podem ser considerados concorrentes do Talonário.
Um deles é o ChequeHotel, que também trabalha com vouchers. No entanto, o seu funcionamento é diferente: em vez de cada voucher corresponder a uma noite para duas pessoas (como no caso do Talonário), no ChequeHotel a cada voucher corresponde um valor de 12€. Para fazer uma reserva, é necessário saber qual o preço por noite num dado hotel e usar vários vouchers para conseguir perfazer o valor.
Apesar do preço através deste sistema apresentar vantagens face ao sistema de reservas tradicional (pois os hotéis parceiros fazem descontos aos utilizadores do ChequeHotel), as vantagens são menos evidentes do que no caso do Talonário, onde cada noite de alojamento fica por 7,85€ + consumos mínimos.
O outro concorrente é a Eurorest, um serviço que exige o pagamento de uma taxa e o envio de um e-mail publicitário a pelo menos 7 amigos do utilizador. No entanto, ao pesquisar melhor, apercebemo-nos que este serviço, tal como o Talonário, implica consumos mínimos. A única vantagem face ao nosso produto é estar presentes em vários países Europeus, visto que o Talonário não tem essa diversidade.


Estratégia de Preço

O Preço no Marketing-Mix

A variável preço, além de contribuir para a imagem da marca, posicionando o produto, pretende transformar esse valor em lucro para a empresa.
O preço distingue-se das outras variáveis do mix pelos seguintes factores:
  • É uma variável completamente abstracta;
  • Todas as decisões sobre o preço podem ter uma aplicação com efeito imediato (pode-se modificar um preço de modo instantâneo);
  • As vantagens de uma política de preço não podem ser patenteadas e é possível, muito facilmente, ser-se imitado ou ultrapassado pela concorrência.
A estratégia de Preço
Fixar o preço de um produto é uma decisão altamente estratégica, que depende do posicionamento do produto e que vai influenciar o segmento a atingir, a imagem do produto e as reacções da concorrência… A decisão sobre o preço de lançamento é fundamental, pois influenciará toda a política posterior de preço.
A estratégia de preço é determinada pela estratégia da empresa. No entanto, todas as decisões sobre os preços, quer sejam tácticas (por exemplo, promoções sazonais), quer sejam estratégicas, partem de um conjunto complexo de factores que incluem os custos, a procura e a estratégia dos concorrentes.
É preciso partir da procura, para saber a que preço o consumidor está disposto a pagar e em que quantidades. Este é o preço psicológico ou preço de aceitação.

Caso “Um Lugar ao Sol”

 Ao comprar um determinado produto, espera-se que o mesmo possa satisfazer desejos e necessidades. De acordo com o valor que os compradores estão dispostos a pagar por determinados produtos, os vendedores sabem com mais precisão que receita terão num determinado período de tempo, ao venderem uma determinada marca em detrimento de outras.
São grandes as diferenças de percepção de preço entre produto e serviço. Em primeiro lugar, nos serviços existe uma incidência maior de custos fixos que de custos variáveis. Grande parte dos serviços, portanto, possui custos invisíveis para o cliente, isto é, em geral, são custos fixos diluídos em unidades de prestação de serviços.
Mas sem dúvida a grande diferença entre preços de produtos e serviços é a sua capacidade de comparação. Preços de produtos são mais comparáveis do que preços de serviços. Mais ainda: é possível guardar uma memória de preços em produtos, mas é difícil guardar uma memória de preços em serviços. O preço em serviços é sempre variável e sempre dependente de uma série de questões.
Outro ponto importante no estabelecimento do preço de serviços é que, por mais barato que seja o serviço, por mais baixo que seja o preço, o serviço precisa apresentar uma qualidade mínima aceitável pelo cliente, sem a qual o serviço não é válido. Noutras palavras, o cliente não aceita um serviço “fraco” só porque ele é barato. No caso de um produto, a qualidade deste possui uma evidente correlação com o preço. No caso de um serviço, o cliente só poderá avaliar a sua validade após a utilização. Assim, o serviço poderá ser caro ou barato de acordo com as expectativas de cada cliente.
Prosseguindo uma política de baixo preço, esta empresa oferece assim uma relação de custo/benefício aliciante: por um lado, satisfaz as necessidades de quem procura dias de descanso em troca de determinados consumos mínimos a baixo custo; por outro lado, o cliente adquire alojamento gratuito, numa variedade de destinos, com facilidade de marcação sem muita antecedência e de forma cómoda.
POLITICA DE DISTRIBUIÇÃO
O Talonário Lugar ao Sol é vendido através da internet, telefone e no escritório da empresa, no entanto, o consumo efectivo deste serviço não se dá no momento de compra do Talonário, mas sim quando o cliente se dirige a um hotel para usufruir do programa.
Existe um total de 259 unidades hoteleiras na Península Ibérica que são parceiras do Talonário.
Relativamente à classificação da estratégia de distribuição, se encararmos a empresa Lugar ao Sol como o produtor e as unidades hoteleiras como retalhistas, podemos identificar um mix entre estratégia pull e estratégia push:
- É usada uma estratégia push para promover o serviço aos canais de distribuição, ou seja, aos hotéis. A empresa, tenta angariar as unidades hoteleiras como parceiros, focalizando a sua comunicação nas vantagens.
- Por outro lado, relativamente aos consumidores finais, é utilizada uma estratégia de tipo pull, de forma a criar procura por parte dos mesmos (ver capítulo sobre politica de comunicação).
A profundidade do circuito é baixa, apresentando 3 níveis. É um sistema de distribuição horizontal, já que os hóteis aproveitam a possibilidade de chegarem ao conhecimento do público através desta oferta.
A distribuição evidencia o tipo de mercado em que está inserida, o mercado do turismo, que tem de estar em força na Internet, uma vez que é aqui que grande parte do público vai pesquisar informação sobre as suas viagens.
É uma distribuição que não tem grandes custos acrescidos, já que se trata de e-commerce, não necessitando de capacidade logística para chegar ao consumidor.
Neste tipo de distribuição:
- Verifica-se um esforço pela diminuição da profundidade dos circuitos (a relação com o consumidor final tende a ser mais próxima);
- Existem cada vez mais parcerias com os canais de distribuição;
- É evidente a importância da Internet nesta oferta e de todo o relacionamento com o consumidor final.
A estratégia de distribuição, sendo baseada na Internet e em Parcerias, é coerente com a política de preço baixo praticada pois permite custos reduzidos a este nível.
POLÍTICA DE COMUNICAÇÃO

Internet
Grande parte da Comunicação praticada pela Lugar ao Sol tem como meio a Internet, o seu principal canal de distribuição.
No site podem encontrar-se as informações necessárias aos consumidores e ao público em geral, pesquisar sobre os hotéis afiliados, tanto em Espanha como em Portugal e o que cada um deles oferece de forma até bastante detalhada com informações sobre localização, fotografias, descrição dos serviços internos e informação turística.
Seguindo as potencialidades da internet, o envio mensal de uma newsletter para consumidores e associados ao site também é uma forma de se fazer chegar até o público as novidades do programa, as principais vantagens de se optar por uma estadia desse género e os roteiros em voga, o que pode ser uma forte estratégia para manter os clientes que já utilizaram essa forma de hospedagem e também para fazer chegar àqueles que ainda não experimentaram as vantagens de se optar por uma viagem com este tipo de estadia.
Programas de Fidelização
Enquadrada numa vertente de marketing viral, a empresa promove o Programa “Traga Amigos”, uma acção em que os clientes são incentivados a recomendar o serviço a 3 amigos; se estes adquirirem o serviço, usufruem de um desconto na aquisição do talonário que passa assim a custar 40€ em vez de 55€.
Como a estratégia deste tipo de serviço é baseada no preço num enfoque principal, torna-se uma promoção que resulta em divulgar as vantagens do talonário para a maior quantidade de pessoas, e consequentemente de ter um retorno bastante positivo.
Promoções
Como já foi mencionado, é enviada uma newsletter uma vez por mês aos clientes. Nessa newsletter são divulgadas as promoções das unidades hoteleiras e do talonário, por exemplo descontos, campanhas de épocas especiais (Natal, Fim de ano, Dia dos Namorados, etc.).
Assim, a política de comunicação apresenta, por um lado, coerência com a estratégia de preço baixo pois não são realizados grandes investimentos em comunicação / publicidade; por outro lado, não é coerente por não basear a mensagem da sua comunicação no preço mas sim nos benefícios deste serviço, como são exemplo as mensagens presentes no site:
“Relaxe em mais de 250 hotéis em Portugal e Espanha”
“Descubra hotéis históricos de charme, rurais, estalagens e hotéis com SPA”.


Fonte: http://mestreemmarketing.wordpress.com/2010/03/10/estrategia-de-preco-talonario-lugar-ao-sol/

Muito importante !

 

sexta-feira, 18 de março de 2011

Promoção de Páscoa no Mendes Plaza em Santos

Hotel Mendes Plaza se destaca oferecendo pacote para famílias que buscam as praias santistas no período pascal.

 



O Mendes Plaza Hotel, em Santos (SP), preparou um pacote especial para a temporada da Páscoa que acontecerá de 20 e 24 de abril. A promoção será para quem reservar estadia até o final de março e o empreendimento oferecerá formas facilitadas de parcelamento ou com desconto para os pagamentos à vista.

O Hotel, que passou por uma ampla reforma interna, possui um atendimento diferenciado na hotelaria da Baixada Santista. Os apartamentos seguem as novas tendências em hotelaria internacional, tanto na acessibilidade do hóspede, quanto na excelência do atendimento. Apenas a uma quadra da Praia do Gonzaga, a localização privilegiada também é um dos pontos fortes.

No período pascoal uma das atrações do Mendes Plaza Hotel será a agenda desenvolvida pela equipe de recreação para as crianças, envolvendo detalhes e brincadeiras com ovos de chocolate e o famoso coelho que anima o período. Além de se divertirem com os monitores, as crianças terão acesso ao Plaza Kids, espaço exclusivo para os pequenos assistirem a desenhos e filmes, além de curtirem videogames e brincadeiras lúdicas, com jogos e contação de histórias.

O hotel conta ainda com área de lazer com piscinas para crianças e adultos, com plataforma que simula beira-mar, salão de jogos, sauna e espaço fitness.

Pacote:

Na Torre Panorama, o pacote está a partir de R$1.720, ou em 6x de R$ 287. E na Torre Plaza, a partir de R$2.032, também com opções de parcelamento. Pagamento à vista tem 5% de desconto e uma criança de até oito anos, acompanhada de dois adultos, não paga.  O estacionamento não está incluído, sendo cobrada a taxa de R$ 7 pela diária. Café da manhã e jantar, com refrigerante, suco ou água, estão inclusos no pacote. O check-in poderá ser feito a partir das 14h do dia 20 de abril, e o check-out será até o meio-dia do dia 24.

Reservas pelos telefones (11) 5904-6200 ou (13) 3208-6500.

Mendes Plaza Hotel
Torre Plaza:
Rua Floriano Peixoto, 42, Gonzaga, Santos, SP
Tel.: (13) 3208-6400

Torre Panorama:
Rua Euclides da Cunha, 15, Gonzaga, Santos, SP
Tel: (13) 3208-6400

http://www.diariodoturismo.com.br


 

quinta-feira, 17 de março de 2011

Turismo no Brasil prevê crescimento de 20% no primeiro bimestre do ano

Pessoal, vou postar aqui no blog uma série de notícias que nos revelará como o turismo e suas vertentes, veêm sendo encorporado nas mais diversas regiões brasileiras e pelo mundo afora. 
Essas informações nos fará refletir, como o turismo está crescendo no trâmite doméstico. E como estão altos os índices da economia  no país.

Notícia Públicada em 05/03/2009 - Revista Hotelaria   


 
O turismo brasileiro prevê um crescimento de 20% em janeiro e fevereiro de 2009 quando comparado ao primeiro bimestre de 2008. A estimativa foi apresentada em entrevista coletiva à imprensa pelo ministro do Turismo, Luiz Barretto

Os hotéis de São Paulo, que normalmente sofrem queda durante o período de férias, apresentaram uma alta de 5% no período. No Rio de Janeiro, a ocupação hoteleira chegou a 95% no Carnaval, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH). Nem mesmo a diminuição do fluxo dos turistas estrangeiros, tradicionais nesta época do ano, reduziu o número de foliões. Ao contrário, a cidade recebeu 2,55 milhões visitantes nesta temporada, 50 mil a mais que na anterior.
Em Pernambuco, os 800 mil turistas que vieram para o Carnaval ocuparam 100% da rede hoteleira, gerando uma renda R$ 300 milhões. Outros tradicionais destinos turísticos também tiveram crescimento durante o Carnaval. A ocupação dos hotéis na Bahia cresceu 5% e no Ceará chegou a 86%, quatro pontos percentuais acima do Carnaval passado. Santa Catarina manteve os 85% registrados no mesmo período do ano anterior.


Segundo a Associação Brasileira de Agentes de Viagem (ABAV), as operadoras de turismo tiveram um incremento de 15% nas vendas de pacotes turísticos em relação a janeiro e fevereiro de 2008. O número de turistas que optaram por viajar de avião também aumentou: os vôos domésticos cresceram 10% no período na comparação com o ano passado. Alguns balanços preliminares, como o de locação de automóveis, avaliam um aumento ainda mais expressivo, chegando a 40%.Esses dados reforçam a tendência de estruturação e fortalecimento do Turismo, que vem emplacando números positivos ano a ano, tanto em relação ao turismo doméstico quanto ao internacional.
O turismo em números: Em 2007, o turismo gerou 2,6% do PIB brasileiro e uma receita anual de R$ 39 bilhões. Desse total, 85% (R$ 33 bilhões) correspondem à receita do turismo doméstico. Os outros 15%, vindos do turismo internacional, alçaram o setor ao quarto item da pauta de exportações do país - posição perdida este ano para comercialização de carne de frango, que cresceu substancialmente em 2008.
No entanto, o turismo continua como primeiro item do setor de serviços da balança comercial brasileira. Enquanto, em 2007, o PIB do Brasil cresceu 5,7%, chegando a R$ 2,6 trilhões, o turismo cresceu 10% no mesmo ano.Em 2008, mais de cinco milhões de estrangeiros visitaram o país, a maioria, argentinos, seguidos por americanos, portugueses, italianos e chilenos. Ao todo, os turistas deixaram no Brasil US$ 5,78 bilhões, 16,8% a mais do que em 2007 (US$ 484 milhões). O valor foi um recorde histórico desde que o dado começou a ser medido pelo Banco Central.
Em 2009, a atividade turística internacional registrou queda em mercados importantes para o setor. Em janeiro, o gasto dos turistas estrangeiros no Brasil foi de US$ 492 milhões, 17,3% menor se comparado ao mesmo período do ano passado. No entanto, o número representa a segunda maior arrecadação da história.
Ações para 2009: Entre os destaques para os próximos meses do ano, estão as campanhas pontuais que serão promovidas pelo Ministério do Turismo antes de cada feriado do calendário nacional para estimular viagens domésticas. No primeiro semestre, quatro feriados prolongados contarão com campanhas, filmes e anúncios publicitários: Semana Santa, Corpus Christi, Tiradentes e Dia do Trabalhador.
A ação é mais um desdobramento da campanha Se você é brasileiro, está na hora de conhecer o Brasil, lançada pelo Ministério ao final do ano passado e iniciada neste verão. No mesmo escopo está a campanha de divulgação dos destinos turísticos nacionais nos aeroportos, que será ampliada este ano.
O MTur dará continuidade ao programa Viaja Mais Melhor Idade, que incentiva aposentados e brasileiros com mais de 60 anos de idade a viajarem na baixa estação, estimulando a ocupação nos períodos normalmente afetados pela sazonalidade. Em 2008, o programa estimulou a comercialização de 180 mil pacotes ante uma estimativa inicial de 50 mil.
Lançada em setembro de 2008, a campanha Brasil Sensacional, que divulga o Brasil no exterior, também prossegue nos 12 principais mercados emissores de turistas da Europa, América do Norte e América do Sul.
O Ministério do Turismo continuará, ainda, a elaborar os diagnósticos sobre os 65 destinos indutores do turismo no Brasil. Realizados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), eles apontam as qualidades e as necessidades turísticas de cada uma dessas localidades. A partir deste ano, as 17 cidades candidatas a sede da Copa do Mundo de 2014 terão um estudo mais específico.
Investimentos em turismo: O aumento da procura pelos destinos nacionais deve-se à promoção do país e à certeza do brasileiro de que vai encontrar cidades mais estruturadas, com mão-de-obra e serviços cada vez mais qualificados.
Os investimentos do Ministério do Turismo em infraestrutura em 2008 foram de R$ 1,7 bilhão. Os recursos foram utilizados para recuperação de rodovias, construção de aeroportos regionais e centros de eventos, sinalização turística, urbanização de orlas e recuperação de patrimônio.
Para este ano, o investimento em infraestrutura será reforçado com recursos do Prodetur Nacional, uma linha de crédito de US$ 1 bilhão do Banco Mundial, com US$ 400 milhões de contrapartida pagos pelo Ministério do Turismo. Doze estados e uma capital, Goiânia, já tiveram seus projetos aprovados pela Comissão de Financiamentos Externos (Cofiex) do Ministério do Planejamento. No total, US$ 746 milhões em financiamento já foram aprovados.
Em janeiro, foi assinado um convênio de R$ 13,9 milhões com a Fundação Roberto Marinho para qualificação de 80 mil pessoas que trabalham diretamente com turistas. A iniciativa é um dos preparativos para a Copa do Mundo de 2014.
Em parceria com o governo federal serão investidos R$ 20 milhões em 2009 para qualificar e inserir beneficiários do Programa Bolsa Família no setor de turismo. Os recursos são do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e vão financiar a primeira etapa do Plano Setorial de Qualificação (PlanSeq) para o turismo. As metas, para essa fase, são qualificar 26.475 pessoas e inserir 7.943 no mercado de trabalho.
Bilhete do turismo: Logo após a entrevista coletiva, o vice-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Fábio Lenza, e o ministro Luiz Barretto apresentaram os bilhetes da Loteria Federal, número 4325, que terão como tema o turismo brasileiro.

terça-feira, 8 de março de 2011

Pra que passagem? Milhas já compram até plástica



Para os viajantes que estão nadando em milhas aéreas e pontos que dão direito a quartos de hotel, ou apenas frustrados porque não podem usá-los no voo que desejam, surgiu uma nova alternativa: cirurgia plástica.
Cirurgia plástica, telão, iPod, cortador de grama, colar de diamantes, crachá vip de eventos esportivos, fichas de cassino, jantar com craques esportivos e bolsa de grife. Entre as aéreas americanas, o catálogo de mercadorias que podem ser compradas com as milhas está crescendo rapidamente e às vezes se tornando insolitamente criativo.
À medida que as companhias vendem mais milhas para parceiros como as administradoras de cartão de crédito, elas têm mais incentivos financeiros para fazer com que os clientes usem as milhas. A venda de mercadorias consome as milhas sem gastar assentos nos jatos ou gerar gasto com quartos de hotel.
Jeff Robertson, vice-presidente do programa SkyMiles, da Delta Air Lines, diz que a empresa oferece atualmente 6.000 produtos e mais de 30 vale-presentes diferentes em seu site. Os clientes tendem a comprar mais produtos ligados a viagens, como fones de ouvido da Bose. Quando as passagens estão baratas, os produtos se tornam ainda mais populares, revela ele. Quando as passagens sobem, como agora, usar as milhas para conseguir passagens fica mais atraente.
Nos Estados Unidos, as milhas se desvalorizaram com o tempo e perderam um pouco do brilho depois que as pessoas pararam de conseguir passagens de graça para o Havaí e a Europa. Mas leiloar experiências que não se pode simplesmente comprar - como lançar a primeira bola num jogo de beisebol, crachás vip para gravações do programa "Saturday Night Live" ou para a corrida de cavalos Kentucky Derby, bem como premiações musicais badaladas ou jantares com chefs famosos - recuperaram um pouco do glamour das milhas. Os leilões são os prêmios que têm atraído mais interesse. A Delta tem 55.000 clientes que recebem alertas imediatos quando ela anuncia um leilão do tipo.
O uso das milhas na compra de mercadorias também cresceu em popularidade com clientes que querem conservar dinheiro em tempos mais apertados ou simplesmente viajam tanto que não querem usar suas milhas para mais viagens. Os programas também ajudam os clientes a queimar as milhas antes que elas vençam em contas dormentes.
"As pessoas tentam conseguir todo o poder de compra que podem", diz Jeff Diskin, diretor de marketing global ao cliente da rede hoteleira Hilton Worldwide.
Algumas ofertas de produtos e serviços são ótimos negócios; outras oferecem trocas tão desfavoráveis que mal justificam. No catálogo da United Airlines, um porta-retrato digital da Sony custa 25.000 milhas. O mesmo aparelho com cartão de memória custa menos de US$ 150 em qualquer loja americana. Essas 25.000 milhas poderiam render uma passagem doméstica nos EUA, que vale pelo menos US$ 300, ou seja, o dobro.
A Finnair, da Finlândia, oferece cirurgia plástica no rosto por 4,6 milhões de milhas, e uma operação para aumento dos seios ou transplante de cabelo por 3,2 milhões das milhas "Plus". Mas depois de um ano de existência da oferta, uma parceria com o Hospital Nordstrom, ninguém pediu a cirurgia e o programa será cancelado.
Os produtos mais populares da companhia são entradas para o teatro e cinema e vidros, toalhas de mesas e toalhas de banho finlandesas, diz Maija Maarni, que gerencia as parcerias do programa de milhas da Finnair. A empresa começou recentemente a oferecer aulas de autoescola, que "têm tido uma demanda incrível", diz ela.
Paul Terrault é dono de uma trading de metais e passa mais de cem noites por ano viajando. Quando conseguiu usar 290.000 pontos Hilton HHonors para ganhar o leilão de uma viagem para ele o filho com passe vip a uma corrida de Fórmula 1 em Montreal, em junho passado, ele ficou viciado no programa.
"Ninguém consegue esse tipo de acesso", diz ele, sobre a sala vip e o box da Hilton na pista de corrida. "Sou um cara que usa jeans, tênis e camiseta da Harley [Davidson], e eles me trataram como milionário."
Quando a Hilton leiloou outra viagem para uma corrida de Fórmula 1, dessa vez no Brasil, Terrault também a arrematou, mas dessa vez por 420.000 pontos.

Fonte: http://www.diariodoturismo.com.br

segunda-feira, 7 de março de 2011

Inovando na oferta turística brasileira

Metodologia desenvolvida pelo MTur, em parceria com IMB e Sebrae, incorpora a experiência como fator de inovação de produtos turísticos

 

Brasília (09/12) – Já é possível observar experiências de inovação de produtos turísticos com base na valorização da cultura local e da história do destino, por meio dos Estudos de Casos e da Cartilha da 2ª edição do Projeto Economia da Experiência. O material foi apresentado nesta quarta-feira (8), em Brasília (DF). Os documentos reúnem os aprendizados obtidos a partir da aplicação dos conceitos “Sociedade dos Sonhos” e “Economia da Experiência”, em quatro destinos brasileiros, e que hoje compõem o Tour da Experiência: Belém (PA), Bonito (MS), Petrópolis (RJ) e Costa do Descobrimento (BA).
Os estudos de casos e a cartilha são resultados do projeto Economia da Experiência, desenvolvido pelo Ministério do Turismo (MTur), em parceria com o Instituto Marca Brasil (IMB) e Sebrae. Também contaram com o apoio dos órgãos municipais e estaduais de Turismo dos cinco destinos, além do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares na Região da Uva e Vinho (RS). As publicações já estão disponíveis para consulta no Portal do Tour da Experiência (www.tourdaexperiencia.com).
A ECONOMIA DA EXPERIÊNCIA – A Economia da Experiência proporciona acontecimentos exclusivos, únicos. Essa tendência adquire especial significado ao caracterizar produtos e serviços turísticos como “experiências turísticas”. Segundo este conceito, os produtos e serviços tendem a adaptar-se às demandas provenientes dos desejos do coração.
De acordo com a coordenadora-geral de Segmentação do MTur, Sáskia Lima, o projeto visa atender aos desejos dos turistas atuais. “Esse novo perfil de turista não visa apenas contemplar, mas também participar, fazer parte de algo por algum momento e realizar um desejo. Este turista, que está cada vez mais autônomo e bem informado, é aquele que volta para casa contando que fez a viagem dos sonhos”, explica.

ASCOM


Fonte: http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20101209-4.html

 

sábado, 5 de março de 2011

S.O.S. – GUIAS DE TURISMO


Importante para todos envolvidos na área.


A nossa soberba de “profissional autônomo legalizado”, o apadrinhamento pela Embratur  e o nosso comodismo contribuíram para a nossa ruína.  Com uma legislação capenga, sem um Conselho Federal e Regionais para a nossa defesa e sem uma Representação de Categoria forte, acabamos por sucumbir frente a nova política adotada pelo Ministério do Turismo.  O empreendedorismo econômico esta nos devorando e estamos passivos, salvo ainda em algumas cidades, em que a união da classe numa representação de peso, ainda resistem.   A nova política lançou como meta, entre outros, a implantação inicial de 65 destinos indutores de turismo brasileiro.  Nestes locais o turismo deverá estar consolidado e ser sustentável.  Será que acompanhamos toda esta transformação?  Temos representação da categoria em todos estes destinos? Temos assento e ocupamos o lugar nos Comturs,  nos Fórum Regionais, nos Fórum Estaduais de Turismo?  Não creio que a respostas foram positivas nestes questionamentos.   Para reverter esta situação calamitosa o primeiro passo é tomarmos consciência deste fato e termos coragem para enfrentar esta situação.   O segundo e imprescindível passo  é a nossa UNIÃO numa representação de categoria consolidada economicamente com ações eficazes e eficientes.   O próximo passo, apesar de estar na condição de Prestadores de Serviço, é nos colocar no mesmo patamar dos demais que compõe o trade turístico.  Eu acredito que somente assim, seremos vistos e ouvidos, para não sermos engolidos de vez.  

Fonte: http://guiadeturismo.blog.terra.com.br/